quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Tema 3: Reino Axum

Hellen Martins nº11
Lais Sinhorele nº 19
Marcella Faria nº 22

Mapa com a localização do reino



Esta é a estrela de Axum, cuja principal função de seus obeliscos era a marcação das tumbas subterrâneas dos Reis,dos quais tinham mais importância de acordo com a altura da estrela,na qual ficava os corpos dos mesmos. Eram lindamente decoradas com portas e janelas falsas, feitos no século 4.d.C, e na base das estrelas ficava um altar com um tipo de ‘’bacia’’, onde ficava o sangue de animais que eram sacrificados e também ficava nesta bacia o vinho de oferendas.  
Hoje poucos desses obeliscos ainda estão de pé. A estrela do Rei Ezana,depois de 17 séculos e 24 metros de altura ainda está com seu tronco ereto, porém hoje necessita de um cabo de aço para se manter. A grande estrela é a maior de todas, com 33 metros é considerada o pedaço de pedra mais majestosa já tentada ser erguido pelo homem. Porém hoje encontra-se em pedaços!


           A imagem a baixo mostra a moeda de bronze. Esta era apenas uma das moedas para o pagamento em Axum(pois tinham também as moedas de prata e ouro),  
era utilizada para a compra e venda de produtos como mrfim,algodão,seda,vidros,machados,vinhos,azeites,
pedras preciosas e objetos luxuosos,e no comércio popular serviam para pagar os produtos circulantes como sal,alimentos,cerâmicas,tecidos rústicos e utensílios de ferro.



    Está é a Igreja da Arca da Aliança. A Igreja Ortodoxa Etíope afirma que a igreja de Nossa Senhora Maria de Zion, em Aksum, contém a Arca da Aliança mencionada na Bíblia, dentro da qual se encontram as Tábuas da Lei onde estão inscritos os Dez Mandamentos.  
Foi nesta mesma igreja que os imperadores etíopes foram coroados durante séculos, mesmo depois do declínio do reino e Adxum, no século X, até ao reinado de Fasilidos e depois a partir de Yohannes IV, até ao fim do império.


      Esta é uma tumba real, estas foram construídas entre os séculos I e XIII, os monumentos de Axum garantiram a inclusão da Etiópia na lista de Patrimônios da Humanidade, da Unesco. Em sua paisagem, destacam-se 176 obeliscos gigantes (o maior tem 33 metros de altura), esculpidos com os emblemas reais do reino e colocados junto às tumbas reais, que podem ser visitadas. 





A imagem ao lado mostra a bela Mesquita Sankore. Como comunidade escolar Islâmica, se organizava diferente das escolas medievais europeias, sem administração central;registro de estudantes;e cursos prescritos para estudo.Era composta por escolas e Faculdades,cada um com seu mestre. 
Os estudantes tinham apenas um professor por ‘’classe’’,fazendo os cursos nos pátios a céu aberto dentro das instalações ou em residências fechadas. A maior preocupação de ensinamento na escola eram o Alcorão(Bíblia judaica),a astronomia  e história. Por causa da escola a venda e compra de livros foi mais lucrativa do que o comércio de ouro e escravos.          


A importância do mar vermelho para esse povo

A importância do mar vermelho no século 1d.C., foi a transformação do comercio de  Axum num dos centros mais ricos da África. Entre os séculos 2 e 4d.C., os axumitas controlavam grande parte da navegação, tanto mercante quanto de guerra, no mar Vermelho. Embaixadores axumitas viajavam pelos grandes reinos do Oriente Médio e da África, impondo os interesses comerciais de Axum.



Estas moedas de ouro são do Império de Axum, provavelmente dos séculos III e IV da Era Cristã. Nessa época, os exércitos de Axum conquistavam Méroe, a última cidade representante do já decadente Império de Kush. No centro das moedas estão representados dois dos imperadores de Axum.



Moedas do Império de Axum: cópia das cunhagens romano-bizantinas da época século XVI, ao XIX




   A ligação entre Axum e Constantinopla se deve as relações da rota das especiarias. As especiarias vindas da Ásia acabou por interligar vários povos da Europa a Ásia. Houve as rotas romanas da Índia que melhoraram a tecnologia do desenvolvimento marítimo do Reino Axum. A Roma só se relacionou com a civilização em 30.a.C,partilhando conhecimentos até em meios do século 17,quando os muçulmanos interromperam as rotas terrestres através do Egito e da Suez,assim impediu os mercados europeus a Axum e a Índia.
Depois os mercadores árabes conseguiram assumir o transporte de mercadorias para Europa pelos comerciantes venezuelanos,então houve em 1453 a queda da Constantinopla,ocorrendo assim outro bloqueio da rota de comércio,porém agora não mais pelos muçulmanos e sim pelos turcos otomanos, o que aumentou ainda mais o valor das especiarias.
  Outro motivo para a relação entre Axum e Constantinopla, pode ser por causa que os dois estavam  implantando o Cristianismo para seus povos.



Motivo da decadência e desagregação do reino
O Reino Axum(atual Etiópia)começou a se formar no século 5.a.C. A decadência de Axum começa a se dar no século 7. Um dos primeiros fatos para a decadência de Axum foram as disputas entre bizantinos e persas do Império Sassânida e depois pela expansão dos domínios dos árabes muçulmanos, e esses fatos causaram instabilidade comercial. Mesmo que inicialmente os axumistas tinham uma ‘’boa’’ relação com os muçulmanos foram eles quem causaram o seu declínio final.

  Os árabes dominaram o comercio do mar vermelho,conquistaram Adulis,e assim cortaram as rotas comerciais do Império de Axum. Provavelmente por problemas ambientais a produção agrícola,Axum ‘’foi lá em baixo’’,outro fator para isso também poderia ser pela exploração da área circundante da cidade no final do século 8,foi reduzida a um vilarejo.Os reis transferiram a capital ao sul e consequentemente as elites abandonaram Axum,e até os líderes da igreja etíope deixaram a cidade mesmo com toda a importância simbólica religiosa que a cidade continha.Porém a importância simbólica para a religião e realeza etíope nunca foi esquecida.

   No século 15 Axum teve um ‘’sinal’’ de renovação, pois a Igreja de Santa Maria de Sião foi reconstruída(1404),e além disso novos bairros foram construídos(século 16). Mas toda essa alegria acabaria anos depois,quando a cidade foi invadida e destruída pelo chefe Somali Ahmad,porém tal tristeza não houve apenas pelo homem como também pela natureza, quando a cidade foi vítima de pragas,os gafanhotos, cólera e fome que destruiram a população.


Referências bibliográficas
   Temas 1 e 2(pesquisa das quais tem como responsável Marcella Faria):






  Temas 3 e 4(pesquisa das quais tem como responsável Hellen Martins):
  Temas 5 e 6(pesquisa das quais tem como responsável Laís Sinhorele):

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