sábado, 15 de setembro de 2012

TEMA 1 : África: nosso lugar de origem



Amanda de Souza Alves - nº1
Natália Ângela de Brito - nº 26
Walmara Ferreira Araújo - nº 34




Sahelanthropus tchadensis

É uma espécie de hominídeo descrita em 19 de julho de 2001 por Michel Brunet, com base num crânio que pode ser o mais antigo da linhagem humana, de mais ou menos 7 milhões de anos e pode ser a representação de um "elo perdido" que separou a linhagem humana da linhagem dos chimpanzés. Foi batizado  de Toumai.





O que levou os especialistas a concluir que o continente africano foi o berço da humanidade, e dali nossa espécie se espalhou por outros continentes?

O continente africano, palco exclusivo dos processos interligados de hominização e de sapienização, é o único lugar do mundo onde se encontram, em perfeita sequência geológica, e acompanhados pelas indústrias líticas ou metalúrgicas correspondentes, todos os indícios da evolução da nossa espécie a partir dos primeiros ancestrais hominídeos. A humanidade, antiga e moderna, desenvolveu-se primeiro na África e logo, progressivamente e por levas sucessivas, foi povoando outros continentes.



A humanidade desenvolveu-se primeiro no continente africano e, progressivamente e por levas sucessivas, foi povoando o planeta inteiro. De lá, partiram os habitantes que constituíram os primeiros núcleos urbanos na Europa mediterrânea, América, Ásia e Oceania.





SÍTIO ARQUEOLÓGICO DE BLOMBOS

Blombos é uma caverna em um penhasco de calcarenito calcário, na costa sul do Cabo na África do Sul. É um sítio arqueológico que ficou famoso pela descoberta de pedaços de ocre, com 75.000 anos de idade, gravados com desenhos abstratos. Desde 1991, os pesquisadores sul-africanos liderados por Christopher Henshilwood vêm trabalhando no local. Incluem artefatos encontrados lá, ossos sofisticados, ferramentas de pedra, ossos de peixes e uma abundância de ocre usado. 



Beberes

Os berberes são povos nômades, quem viviam em tribos espalhadas que cobriam uma boa parte do deserto do Saara, principalmente na região onde hoje temos a Mauritânia, o Marrocos, a Argélia, o Mali, a Líbia e até mesmo a Tunísia. São conhecidos como, mercadores do deserto, e se não fosse por eles, as rotas comercias da África subsaariana com o Oriente Médio e até mesmo com a Europa demorariam séculos para se concretizar. Eles percorriam grandes distâncias no deserto, utilizavam como meio de transporte camelos e dromedalhos, e assim transportavam e comercializavam de tudo, desde peles de animais selvagens abatidos nas florestas e savanas, marfim, cerâmicas, lanças, pedras preciosas e até escravos, capturados depois de batalhas entre as tribos subsaarianas e vendidos no Egito, na Núbia e no Oriente Médio. Faziam a ponte entre as mercadorias produzidas pelos ashantis, bantos, songhais, haussas e bambaras, entre outros povos subsaarianos e da região do sahel

O povo berbere em sua maioria é de religião muçulmana. Eles são classificados pelos antropólogos como um conjunto de povos nômades que tem características sociais e linguísticas bem semelhantes,  são divididos de acordo com os dialetos específicos de cada grupo. Os três principais grupos berberes – que são também grupos linguísticos – são os tuaregues, os tamazights e os chleuhs. Temos também os chamados berberes dos oásis, os chaouias, os rifains e os kabyles. Atualmente a cultura berbere continua viva na Argélia e no Marrocos.




Mercado de Marrocos, abastecido pelos Berberes



Tuaregues

Os tuaregues  fazem parte do  povo berbere e são constituído por pastores seminômades, agricultores e comerciantes. Antigamente controlavam as rotas das caravanas no deserto do Saara. São  muçulmanos, e estão espalhados  pelo sul da Argélia, norte do Mali, Níger, sudoeste da Líbia, Chade e, em menor número, em Burkina Faso e leste da Nigéria. Falam línguas berberes e preservaram uma escrita peculiar, o tifinagh.Estima-se que existam entre 1 e 1,5 milhões nos vários países que partilham aquele deserto.





Império Ashanti

O império Ashanti estendia-se da Gana central para o Togo dos dias atuais e Costa do Marfim.  Eles foram um poderoso povo, militarista, e altamente disciplinado da África Ocidental. A antiga Ashanti migrou das imediações da região noroeste do Rio Níger após a queda do Império Gana, em 1200. Evidência disto está nas cortes reais dos reis Akan, cujas procissões e as cerimônias deixaram alguns vestígios.
 Por volta do século XIII dC, o Ashanti e vários outros povos Akan migraram no cinturão de floresta da Gana atual e estabeleceram pequenos estados no país montanhoso em volta da Kumasi atual. 
Durante o período do Império Mali, o Ashanti e o povo Akan em geral, ficaram ricos pelo comércio de ouro extraído do seu território. No início da história Ashanti, este ouro foi negociado com os importantes impérios de Gana e Mali. 
Alguns historiadores  dizem que os Ashanti são os descendentes de etíopes . Sua  organização política centrada em vários clãs, cada uma chefiada por um chefe supremo. Hoje, a monarquia Ashanti continua como um dos estados tradicionais constitucionalmente protegidos, sub-nacional dentro da República de Gana




 Povo Iorubá


As lendas contam que Ilé-Ifé teria sido o próprio berço da humanidade. Ali Todos os povos e reinos descenderiam do deus-rei Odudua, fundador da cidade sagrada. Outra lenda diz que Odudua seria o condutor de uma gente vinda do Leste.Após a fundação da cidade sagrada o povo teria se espalhado pela região e tomou forma final por volta do final do primeiro milênio. Possível época da fundação de Oyo, capital política dos iorubas.



As comunidades iorubas que se desenvolveram principalmente no sudeste da atual Nigéria constituíram um dos grandes centros civilizatórios da Guiné e chegaram a influenciar outras civilizações da região, como o reino de Benin. Esta irradiação cultural não se restringiu apenas ao continente africano.

A maioria dos iorubás vivem em grande parte no sudoeste da Nigéria; também há comunidades de iorubás significativas no Benin, Togo, Serra Leoa, Cuba e Brasil. Os iorubás são o principal grupo étnico nos estados de Ekiti, Kwara, Lagos, Ogun, Ongo, Osun, e Oyo.

Milhares de iorubas escravizados foram desembarcados no Brasil, fecundando a cultura e a história do nosso país.

A maioria dos iorubás são cristãos, das igrejas Anglicana, Católica, Pentecostal, Metodista. Nessas comunidades tem uma comunidade artesanal muito intensa, criando arte contemporânea e tradicional.



ÁFRICA SUBSAARIANA


Corresponde à região do continente africano a sul do Deserto do Saara, ou seja, aos países que não fazem parte do Norte da África.



POVO BANTO

Os bantos são um grupo etnolinguístico localizado principalmente na África subsaariana. Embora ainda não existam informações precisas, estima-se que por volta de 2000 a.C., os primeiros povos chamados de bantos partiram do sudeste da atual Nigéria e se expandiram por todo o sul da África. Atualmente, localizam-se desde Camarões até à África do Sul e ao oceano Índico, e pertencem à mesma família linguística, a das línguas bantas (a qual, por sua vez pertence à família linguística nigero-congolesa), e partilham em muitos casos costumes comuns.



África Subsaariana
Três fases de expansão dos Povos Bantos



Bibliografia

www.suapesquisa.com
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000318.pdf
http://clickeaprenda.uol.com.br/portal/mostrarConteudo.php?idPagina=20629
archaeology.about.com/cs/humanorigins/a/blombos.htm
http://www.folcloreartebrasil.com.br/estudos/bantos.html
http://www.orixas.ifatola.com/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=58




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